Era um dia
ensolarado, Larissa estava
olhando o mar e pensava
como seria bom
poder andar correr
pela área, poder
ir para qualquer
lugar que queria,
seria maravilhoso. Mas ao invés
disso vivia numa
cadeira de rodas
dependente de tudo
e de todos.
A deficiência dela
era de nascença,
ela lutava desde
de criança para
obter uma melhora
mas pouca coisa
tinha conseguido, os
pais tentavam de
tudo todo tratamento
que aparecia eles
tentavam. E assim
Larissa viveu a
infância a adolescência
ela via as
outras moças da
sua idade namorando
indo a festas
e ficava triste
mas mesmo assim
tentava não demonstrar
ninguém tinha culpa
pra que ia
incomodar os outros
com suas frustrações. Alguém se aproximava - olá
nunca tinha visto
você por aqui
perguntou. – os meus
pais alugaram uma
casa para mim
poder ver o
mar. Ah desculpe
já estar na
hora de ir,
mãe vamos. A
mãe estava alguns
metros afastada, queria
deixar a filha
com os seus
pensamentos. Elas se
despediram do rapaz
e foram embora.
– quem era aquele
rapaz perguntou a
mãe. – não sei mamãe. Larissa
respondeu. Laura era
uma mãe preocupada
sabia que a
filha sofria por
não ter amigos,
mas também não
queria que ninguém
a magoasse. Em
casa o pai
e a irmã
perguntaram se gostaram
do passeio, a
resposta foi afirmativa.
Renata era uma
irmã amiga e
generosa, não gostava
quando notava algum
preconceito com sua
irmã achava que
as pessoas deviam
conviver com as
diferencias naturalmente. E
sempre falava que
Larissa era uma pessoa como
qualquer outra com
sentimentos, sonhos, desejos,
e frustrações, só
com mais limitações.
O pai Rodolfo
também era assim
mas achava que
tinha que protege-la
das pessoas e
assim não queria
que ela alcançasse
vôos mais altos sem a
família por perto.
Alguns dias se
passaram... Larissa e
Renata estavam passeando
a tardinha a
beira mar quando
o rapaz de
dias atrás a
abordou novamente. – oi
tudo bem lembra
de mim as
duas levaram um
leve susto mas
responderam a pergunta
do rapaz. – ah então foi
você que a
minha mãe falou
que estava conversando
com a minha
irmã outro dia.
Renata constatou. – é
isso mesmo, mas
eu acho que
ela não foi
muito com a
minha cara, chamou
logo a mãe
pra ir embora.
Ele falou em
tom de brincadeira.
– não, já estava
na hora de
irmos mesmo. Larissa
afirmou sem graça.
– mas naquele dia
eu dei uma
de mal educado,
nem me apresentei
desculpe, o meu
nome é Wagner
e os seus
ele perguntou. – o meu
é Renata. – e
o meu é
Larissa. Responderam as
duas. A conversa
fluía descontraída, ele
tentava puxar conversa
com a Larissa,
mas ela na
dela só respondia
as perguntas educadamente.
– sua irmã não
é muito de
conversa não né,
estou tentando puxar
papo e ela
só fala o
essencial, uma menina
tão bonita não
devia ter tanta
vergonha. Renata olhou
pra irmã que já estava
vermelha de vergonha.
– desculpe o atrevimento,
mas eu falo
o que penso,
alias são duas
meninas bonitas. Seus
pais deve ter
muito orgulho de
vocês. Renata e
Larissa sorriram timidamente.
– Renata vamos, a
mamãe já deve
estar preocupada. – é
verdade, a gente
tem que ir Wagner até
qualquer dia desse.
Disse ela - espera,
porque vocês não
voltam a noitinha
aqui sempre rola
um som naquele
bar ali sua
irmã ia gostar
tenho certeza. Ele
afirmou. – vamos ver se der
a gente volta
ta bom se
despediram. Em casa...
– eu acho que
a sua filha
arrumou um paquera.
Renata falou isso
olhando pra irmã.
– a é e
quem é ele
a mãe perguntou.
– a senhora já
o viu é o mesmo
rapaz do outro
dia, hoje ele
falou o nome
dele Wagner. A
mãe não gostou
muito da historia,
ela não era muito a
favor que a
filha tivesse relacionamentos amorosos.
Achava que ela
não teria estrutura
para essas coisas.
Por isso sempre
evitava esse assunto,
sentia que a filha também
ficava incomodada com
esse tema. – ele
quer que a
gente volte a
tardinha, para Larissa
assista ao show
que sempre tem
naquele bar lá
perto. Renata contou.
– mas, não se preocupe
mamãe, eu não
quero ir. Larissa
afirmou. – pois eu
acho que deveria
ir, ia ser
bom pra você,
ver gente da sua idade
conversar, se divertir
afinal. – pois eu
acho que a
Larissa estar certa.
Pra que se
expor ela já
passeia bastante com
a gente, não
precisa disso. D Laura
constatou. – a senhora
disse bem, ela
só passeia com
a gente, com
os nosso amigos,
nunca tem chance
de fazer suas
próprias amizades. Renata
argumentou. – e a
Maria e o
Celso são ótimos
amigos pra ela. –
me poupe
mãe, os dois
são terapeutas dela. A mãe
ficou sem palavras.
Larissa no meio
das duas ficou
pensativa, quase não
ouvia mais o
que elas estavam
falando. Renata voltou
a tardinha na
praia, o bar realmente
estava muito animado.
Quando Wagner a
viu foi logo
ao seu encontro.
– oi você veio
legal, e a
sua irmã não
quis vim ele
perguntou. – não, ela
fica tímida pra
essas coisas, e
ainda por cima
os meus pais ficam com
medo de alguém
magoa-la. Renata falou.
– mas eu nunca
ia permitir isso,
eu não sou
nenhum moleque. Wagner
afirmou. – eu sei
disso, eles exageram
um pouco, mas
também sei que
isso não é tão impossível
assim de acontecer.
– é mas eles
não deviam agirem
assim, e se
eles faltarem por
algum motivo, como
sua irmã vai
se sentir sem
saber se virar
sozinha. Wagner argumentou.
– eu penso como
você, mas também
entendo o lado
deles, Larissa é
dependente pra tudo,
até pra ir
ao banheiro. Ela
afirmou. – mas tinha
que tentar mudar
esse quadro, sei
lá um tratamento
alternativo talvez. Comentou
ele. – estou enganada
ou você estar
gostando da minha
irmã você fala
dela com tanto
entusiasmo que dar
pra desconfiar. Ela
indagou. – que isso,
eu só quero
ajuda-la eu já
trabalhei com deficientes
sei o que
estou falando. Afirmou
ele. Eles
conversaram sobre isso
mais algum tempo,
depois se divertiram
até tarde. No
dia seguinte no
café da manha....
– bom dia - que
foi filha viu
passarinho verde perguntou
o pai - não,
foi azul. Respondeu
ela. Larissa já
sabia o que
era, mas não
quis falar nada. –
você chegou tarde
ontem, estava aonde
posso saber a
mãe indagou. – a
senhora sabe, eu
fui no barzinho
da praia. A
Larissa não quis
ir, mas eu
sim, e estava muito
legal ela virou
pra irmã e
disse você que foi boba
e perdeu. – mas
precisava voltar tão
tarde, e deixa
a sua irmã em
paz. Falou a
mãe - quem convidou
vocês o pai
perguntou. – foi aquele
rapaz que eu
te falei. Laura
respondeu. – ah aquele
que estava conversando
com a Larissa.
– é ele mesmo
papai, ele quer
ajudar a Larissa.
– ajudar como Laura
interrompeu com a
pergunta. – o Wagner
já trabalhou com
pessoas com necessidades
especiais. Foi por
isso que ele
se aproximou da
Larissa. – mas ele
quer ajudar ela
como perguntou o pai. – como
eu não sei,
ele ainda não
falou. Ele só
disse que queria
poder ajuda-la. D Laura
e seu Rodolfo
ficaram pensativos como
esse rapaz poderia
ajudar mais nossa
filha do nós
já fizemos. Larissa
também estava pensativa
e um pouco
decepcionada, no fundo
ela desejava ter
despertado nele algo
menos profissional. Mais
alguns dias se
passaram, e Larissa
não quis mais
se afastar da
casa, já que
ela tinha vista
para o mar.
– Larissa vamos passear
mais pra lá,
aonde a gente
ia sempre. Ela
convidou. – não, não
quero, vai você
estou bem aqui.
Larissa falou. – ontem
o Wagner perguntou
por você, ele
gosta muito de
você. Renata afirmou.
– gosta nada, ele
estar querendo me
fazer de cobaia.
Larissa afirmou. – não
seja rancorosa Larissa,
ele gosta sim
de você, você
é que tem
medo de se
relacionar com as
pessoas. Eu pensava
que era os
nosso pais que
botava isso na
sua cabeça, mas agora
estou vendo que
é você mesma
que tem essas
idéias preconceituosas. Ela
falou e saiu
sem olhar pra
trás. Larissa ficou
pensando no que a irmã
tinha disto, e
lá no fundo
achava que a
Renata tinha um
pouco de razão.
Ela muitas vezes
agia como bicho
do mato com
as pessoas pra
logo depois se arrepender. Mais
tarde dentro de
casa... – mãe, eu
estava pensando, e
se a gente
ouvisse o que
aquele rapaz Wagner
tem pra dizer
sobre o meu
caso. Larissa indagou
para ver o
que a mãe
ia dizer. – você
tem certeza
disso ou é
a sua irmã
que anda colocando
isso na sua cabeça d Laura
perguntou. – não mãe,
foi eu mesma
que pensei melhor.
Larissa afirmou. – você
já reparou que
ela estar caidinha
por ele ela
indagou. – é sim
já. Larissa respondeu
com um sorriso
amarelo e abaixando
a cabeça. – mas
tudo bem, eu vou falar
com o seu
pai ver o
que ele acha
estar bem respondeu
ela saindo da
varanda. Larissa ficou
sozinha mais uma
vez com os
seus pensamentos. Será
que a Renata
estava mesmo interessada
por esse rapaz,
ou era uma
estratagema da mãe
pra não alimentar
esperanças. Alguns dias
mais tarde... – já
estar acabando as
minhas férias, vocês
vão querer voltar
comigo ou querem
ficar até o
carnaval seu Rodolfo
perguntou. – eu quero
ficar. Renata afirmou.
– e você Larissa
o pai voltou
a perguntar. – eu;
acho que sim.
Pai a mamãe
falou com o
senhor sobre o
Wagner ela perguntou.
– falar o que
sobre o Wagner
Renata indagou assustada.
– u é sobre o
que você falou
que ele já
trabalhou com deficientes
e achava que
podia me ajudar,
o que mais seria Larissa
respondeu. – ah então
era isso. Renata
respirou aliviada. – sua
mãe já falou
comigo sim, você
acha que vale a pena
ouvi o que
esse rapaz tem
para dizer ele
indagou. – acho que
sim papai, pelo
menos quero tentar.
Larissa afirmou. – é
assim que se
fala mana, ele
vai ficar muito
feliz por poder
ajudar. – então pode
falar Renata. Falou
o pai. A
tarde, Renata foi
ao encontro do
Wagner, e contou
tudo o que tinha
se passado pela
manha. – fico muito
feliz, mas se
ela aceitou a
minha ajuda porque
não veio com você ele
perguntou. – ah sabe
como ela é,
toda envergonhada. Renata
falou. – pois esse
vai ser o
meu primeiro conselho,
sair se expor
botar a cara
pra bater. – é
melhor você ir
devagar, pois a
minha mãe fica
sempre com um
pé atrás em se tratando
da Larissa. Ela
afirmou. – deixa comigo,
quando eu posso
ir conversar com
eles Wagner perguntou.
– amanha a noite,
agora deixa isso
pra lá e
vamos namorar um
pouco. – eles sabem
que estamos juntos
ele novamente perguntou.
– não, vão saber
amanha, mas eu
acho que a
minha mãe desconfia.
Afirmou ela. No
outro dia, a
tardinha... todos estavam
se arrumando, para
receber o convidado.
Larissa tentava não
demonstrar mas estava
muito nervosa, de
rever aquele rapaz
que foi tão
carinhoso com ela, e ela
não sobe retribuir.
As vezes sentia
raiva de si
mesma, porque faço
isso em não
me entendo perguntava
pra si mesma.
Se eu tinha
tanta sede de
viver, pra que
fazia isso comigo
e com os
outros também. Agora
não adiantava mais,
tinha quase certeza
que Wagner e
sua irmã estavam
juntos. D Laura a
chama pra tomar
banho, e assim
ela desperta dos
seus pensamentos. A
hora chega... Wagner
toca a campainha,
Renata vai atender,
ele trás um
buquê de flores
para a dona
da casa. – boa
noite, pra senhora.
Ele entrega as
flores. – oh muito
obrigada, você é muito gentil.
O jantar ocorre
muito bem, Larissa
fica um pouco
envergonhada no começo
mas depois passou .
depois da sobremesa
eles começaram a perguntar
sobre o caso
da Larissa. – a
Renata falou que
você sabe de
tratamentos alternativos para
Larissa, quais são
eles o pai
perguntou interessado. – bom,
não é bem
alternativos. São iguais
ao outros na
verdade, só são baseado
na sociabilidade da
pessoa com deficiência.
Contou ele. – mas, como
assim a mãe
perguntou. – ela se
relacionando com pessoas
com e sem
necessidades especiais. Wagner
afirmou. – mas isso
não vai ser doloroso nem
todas as pessoas
tem cabeças abertas.
– é eu sei
disso, mas ela
também tem que
aprender a se
defender sozinha, nem
sempre ela vai
ter quem a
defenda. Wagner ensinou.
– ah eu não
sei não, eu
tenho medo as
pessoas são muito
cruéis. – nem todas,
Renata falou alias
antes de voltar
ao assunto, quero
fazer um comunicado
Wagner e eu
estamos namorando. – oh
que novidade, já
sabia disso antes
de vocês. Laura
afirmou. Larissa
ao ouvi isso,
ficou um pouco
agitada, mas tentou
disfarçar. Wagner
bem que percebeu,
e sorriu. Sabia
que tinha despertado
algo nela, mas ia deixar
que tomasse a
iniciativa de falar,
afinal era mais
uma maneira de
ajuda-la a tomar
as suas próprias
decisões. Seu Rodolfo
e d Laura
não ficaram muito satisfeitos com
as idéias dele,
mas concordaram em
dar um voto
de confiança a
ele, claro se
a Larissa quiser.
– Larissa você estar
disposta a enfrentar
o mundo lá
fora o pai
perguntou. – sim papai.
– então pode começar,
olha lá minha
filha estará nas
mãos em, alias
as duas já
que você e
a Renata estão
namorando. Ele riu
e garantiu que
podia confiar nele. Já
neste fim de
semana, Larissa começou
a sair mais
com eles. As pessoas
vinham conversar com
ela sem demonstrar
peninha. Ela comia
e bebia pouco,
mas já estava
mais extrovertida. – estar
gostando Larissa ele
perguntou. – muito. – eu
vou te apresentar
um amigo cadeirante.
– vem comigo. Ele
a levou até
no outro lado
do bar. Renata
com cara de
pouco amigos, não gostou nada
dele ter a
deixado de lado
pra ir conversar
com sua irmã. – Breno, essa
é Larissa irmã
da Renata que
você já conhece. Eu
já te falei
dela lembra ele
indagou. – ah sim
lembro, você não
exagerou ela é
muito bonita mesmo.
Larissa ficou vermelha
de vergonha, mas
agradeceu o elogio.
– você é cadeirante
por acidente ou por nascença
Breno perguntou. Larissa
olhou pro Wagner
supressa com a
pergunta tão direta.
– que foi disse
alguma coisa que
não devia - não,
é que ela
não estar acostumada
a sair ai
ficou um pouco
tímida com a sua pergunta,
só isso só. –
eu sou
de nascença, e
você ela perguntou
olhando pro Wagner,
ele piscou o
olho pra ela
e sorriu. – eu
fui por acidente,
faz 12 anos,
acidente de moto.
Breno falou. – assim
deve ser muito
pior do que
por nascença, você
já sabe como
é ser livre
não depender de
ninguém e derrepente,
você se ver
dependente de todo
mundo. Larissa falou,
Wagner ficou espantado
com a desenvoltura
dela de hora
pra outra. – é,
realmente tiver os
meus altos e
baixos, mas agora
estou legal sou
independente dono do
meu próprio nariz,
como você vai
ser um dia
também. – tomará. Ela
disse. Neste ínterim,
Renata se aproxima.
– posso participar da
conversa também indagou
Renata meia irônica.
– claro que sim
mana, o Breno
estava me contando
sobre a vida
dele como cadeirante.
– e ai Larissa,
estar gostando de
conversar de se
divertir ela perguntou
para irmã. – muito.
Renata puxou o
Wagner pra namorar
um pouco, e
deixou os dois
cadeirantes conversando também.
A noite transcorreu
tranqüila, quando chegaram
em casa antes
de dormirem. –
você ficou um
pouco chateada não
ficou Larissa perguntou. – não,
porque - quando o
Wagner me levou
pra falar com
o Breno e
te deixou sozinha.
– é eu fiquei
sim admito, você
é fogo em
menina mas já
passou, eu entendo
que ele queira
corresponder as perspectivas
do nossos pais.
Ela falou. – mas
mesmo assim, se
você não gostar
de alguma coisa
você pode e deve falar
estar bem afinal
você é ou
não é minha
maninha querida as
duas se abraçaram
e foram dormir.
Na manha
seguinte.... - o papai já
foi pro rio Renata perguntou. – sim,porque queria
falar com ele
indagou a mãe. -não. -sua
irmã já acordou
perguntou a mãe. -já,
sabe o que ela
fez conseguiu ir
pra cadeira sozinha,
e agora estar
tentando escovar o
s dentes. A
mãe saiu assustada
dizendo. -e você
deixou -u é não
é para isso
que ela faz
tratamento quando d Laura
chegou no banheiro,
Larissa já tinha
conseguido escovar os
dentes, já estava
quase conseguindo sentar
no vazo. – Larissa;
gritou ela. Larissa
quase cai da cadeira com
o susto que lê
vou. – que foi
mãe ta doida
- ai desculpe minha
filha, eu fiquei
preocupada quando a irmã falou
que você estava
tentando fazer tudo
sozinha. Ela ajudou
a filha como
sempre, e depois
foram para cozinha
tomar café. Na
praia... no calçadão,
elas encontraram com
Wagner e Breno.
~ olá meninas. Wagner
disse. ~ você gosta
de praia Larissa
perguntou Breno. ~ sim,
gosto muito, pena
que eu não
posso chegar perto
do mar. Pra
isso eu tenho
que pedi ajuda
pra alguém me
levar no colo, mas
isso é muito
chato. Ela respondeu.
~ mas vocês já
sobe de uma
ONG que estar fazendo
um trabalho nas
praias do rio
com deficientes inclusive
cadeirantes. Renata comentou.
~ você já falou
isso comigo. Larissa
afirmou. ~ a gente
também já tinha
lido no jornal
e na internet.
Não é Wagner
indagou Breno. Wagner
afirmou e logo
depois disse. ~ Larissa
ainda não temos
a esteira para
cadeirantes na nossa
praia, mas você
tem um cunhadinho
bem forte e
valente que pode
te levar até
o mar. Ele
falou isso já
pegando ela no
colo indo para
o mar. Larissa
ficou assustada com a atitude
dele, e começou
a gritar depois
a ri. Renata
também gritou ele
de maluco e
Breno caiu na
gargalhada e tentou
acalmar Renata. Na água, Larissa ficou
com um pouco
de medo. Mas
Wagner foi acalmando-a
até que ela
pegasse confiança. – viu
como é gostoso.
Ele falou. – é
mas você não
precisava ter feito
essa maluquice, de
mim pegar derrepente.
Larissa reclamou. – se eu te
convidasse você ia
aceitar ela fez
uma cara, claro
que não, então
para de ser
rabugenta e aproveita,
e ver se
bóia ai um
pouco que isso é muito
bom pra você.
Ela acabou rindo,
com a bronca
dele. – esse Wagner
é maluco, como
ele faz uma
coisa dessa derrepente.
E se a
minha mãe estivesse
aqui indagou Renata.
– pode ficar tranqüila,
porque ele sabe
o que estar
fazendo. Breno afirmou.
– é eu espero
que saiba mesmo.
Renata pensou. Meia
hora depois... eles
voltam, alegres rindo
os dois como
se nada tivesse
acontecido. Renata começou
a reclamar, enquanto
ele botava a
Larissa na cadeira.
– você é maluco
de pegar a
minha irmã sem
o nosso sentimento.
Renata brigou. – calma
Renata, estou bem. Larissa
falou. – você ouviu
o que sua
irmã estar falando,
ela estar bem.
Estar feliz, ela
também reclamou, mas se eu
não fizesse isso
nenhuma das duas
ia aceitar o
convite. Renata não
quis ouvi mais
nada, disse que
tinha ir estava
na hora da
terapia da irmã.
Os se entre
olharam, e também
foram embora. Mais
tarde em casa...
– o que houve
pra Larissa estar
toda molhada. Perguntou
a mãe assustada.
– calma mãe, eu
só entrei na
água. Larissa respondeu.
– como você entrou
na água Renata
o que aconteceu
d Laura repetiu
a pergunta. – foi
o maluco do
Wagner, a gente
estava conversando sobre
aquela ONG que
nas praias do
rio, as esteiras
para cadeirantes lembra
ai derrepente do
nada ele pegou
a Larissa e
foi pro mar.
Renata contou. – mãe,
no começo eu
fiquei com medo,
mas depois eu
gostei muito. Larissa
afirmou. – não me
interessa que você
tenha gostado ou
não, o que
interessa é que
esse rapaz é
um irresponsável, e
eu falar poucas
e boas pra
ele. Enquanto a
mãe falava, Larissa
foi percebendo que
havia alguma coisa
de errado. Porque
a vontade não
importava. – então a
minha vontade não
importa pra senhora,
porque por eu ser deficiente
não posso ter
vontade própria não
é. Larissa gritou
isso e foi
para o quarto
chorar. – dessa vez
a senhora pegou
pesado. Renata falou.
D Laura ficou
pensando, se tinha
mesmo magoado a
filha. Mas só
queria protege-la. Pensava
ela. No quarto...
– hei mana, não
liga pro que
a mamãe falou
não. Ela não acha isso
não, só estava
nervosa. Renata tentou
acalma-la. – pois eu
acho que ela
pensa assim mesmo.
só ela não,
todo mundo, você
papais até o
Wagner todos. – que
isso Larissa, a
gente sempre te
apoiamos. E o
Wagner então, estar
fazendo de tudo
pra você ter
uma vida melhor.
Renata argumentou. – é
eu sei, mas
a maioria das
pessoas pensam assim.
Larissa afirmou. – e
deste quando você
liga pro que
as pessoas pensam
indagou Renata. – você
mesma, não gostou
quando o Wagner
me levou na
água. – porque foi
derrepente, e ele
falou que você
também ficou brava.
Renata rebateu. – é
mas você ficou
brava alem da
conta, porque será
perguntou Larissa. – não
fiquei nada, e
se eu fiquei
é porque eu
sabia da reação
da mamãe quando
ela descobrisse só
isso. Larissa fez
uma cara de
quem não acreditou
muito não. – ta
Renata, então porque
eu vejo uma
pontinha de ciúme
toda vez que
o Wagner se
aproxima de mim
Larissa desta vez
despejou tudo o queria já
a muito tempo,
mas Renata negou,
disse que ela
estava enganada. Que
foi através da
irmã que conheceu
o namorado. – talvez
você é que
esteja com ciúme
e não eu,
afinal ele se
aproximou de você
primeiro. – eu com
ciúme, ah ah
ah não faz
me ri. Eu
nem queria mais
conversa com ele.
Larissa debochou. Neste
momento a mãe
chega. – o que
estar acontecendo aqui
vocês nunca brigaram.
D Laura repreendeu.
As duas se
calaram. Mas tarde
no barzinho da
praia... Renata foi
falar com o
namorado. – estar mais
calma agora ele
perguntou. Ela sorriu
e falou. – você
brinca, mas não
sabe o bafafá
que deu esse
seu rompante. Renata
contou. – que bafafá
é esse você
estar exagerando. Ele
falou incrédulo. – antes
fosse, quando a
mamãe viu a
Larissa molhada. Ficou
nervosa e começou
a falar um
monte de besteira,
a Larissa levou
pro lado errado
ii foi uma
coisa. Renata continuou.
– mas pra que
tudo isso só
porque eu proporcionei
pra sua irmã
um pouco de
alegria. Wagner falou.
– é mais não
precisava exagerar. Ela
reclamou. – não vai me dizer
que você estar
com ciúme - graçinha, nem fala
isso, já deu
muita confusão. A
Larissa também estar
achando isso, a
gente até brigou.
– serio, pois eu
só estava brincando.
E ela tem
alguma razão de
acha isso indagou
ele. – ta se
achando; claro que
não, é bobeira
dela. Ela sim
é que deve
estar com ciúme,
porque te conheceu
primeiro. Renata afirmou.
– ah isso é
besteira, eu conheci
ela como poderia
ter conhecido primeiro
o seu pai
por exemplo. Wagner
argumentou. – eu sei
disso, mas... deixa
pra lá. Eles
se entenderam, e
tiveram uma noite em
harmonia. Uma semana
depois... – oi Wagner,
que dia lindo
não acha ela
indagou. – é lindo
e quente, por
falar nisso porque
a sua irmã
não veio mais
a praia ele
perguntou. – ela não
teve vontade, mas
a mamãe também
não facilitou em nada. Renata contou.
– eu vou falar
com ela. – melhor
não, ela disse
que ia te
esculhambar.
Não sei como
que ela ainda
não fez isso,
minha mãe não
é de da
raia. Renata afirmou.
– pois eu vou
falar com ela
assim mesmo. Wagner
saiu em disparada
com a namorada
atrás falando pra
não fazer nada
sem pensar direito.
Na casa de
d Laura... – espera
Wagner. – esperar o
que sua mãe
falar comigo pois
bem, eu também
quero. Wagner falou
isso já batendo
palmas. D. Laura estava
na sala varrendo, quando
ouviu aquelas palmas
desenfreadas no portão.
– quem é o
maluco que estar
fazendo não tem
nenhum surdo aqui
não. Ela falou
isso já indo
pro portão, quando
deu de cara
com Wagner. – ah
só podia ser
você. Ela disse.
– bom dia d
Laura, eu sobe
que a senhora
estava querendo falar
comigo, pois bem,
eu também quero
falar com a
senhora. Wagner falou.
– é verdade, eu
não gostei do
que você fez
com a Larissa
semana passada. Ela
afirmou. – mas eu
só fiz aquilo
pra ajudar sua
filha. Ele rebateu.
– ajudar como se
ela ficou assustada.
– só no começo,
depois ela adorou,
a Renata é
testemunha. Ele reafirmou.
– isso não
vem ao ela
é só uma
menina, você como
mais velho é
que tem que
ter juízo. Ela
reclamou. – eu concordo
com senhora, mas
isso não é
motivo pra não
deixar a Larissa
ir mais a
praia. Wagner rebateu.
Larissa no quarto
ouviu a discussão
e foi ver
o que era.
– o houve mãe
ela perguntou. – Larissa
porque você não
tem ido a
praia Wagner perguntou.
– Larissa vai para
dentro. – não mãe,
quero saber o
que estar acontecendo
aqui. – esse maluco
desse Wagner, que
veio aqui me
enfrentar. D Laura respondeu.
– eu não estou
enfrentando ninguém, e
Larissa você não
respondeu a minha
pergunta. Ele repetiu
a pergunta. – eu
não fui, porque não
tive vontade. Larissa
respondeu. – satisfeito agora
a mãe perguntou.
– não, ainda não
estou satisfeito. Só
vou ficar satisfeito,
quando falar comigo
em particular.
Então Larissa o
que você resolve
ele virou pra
ela e perguntou.
Larissa olhou pra
mãe, pra ele,
e pra Renata
e finalmente respondeu.
– vai embora Wagner,
eu não nada
pra falar com
você. Neste momento...
chega Celso. – olá.
Celso sente o
clima e pergunta.
– estar acontecendo alguma
coisa aqui posso
ajudar ele perguntou.
– não, nada estar
tudo bem obrigada.
Renata respondeu. – como
você ver, Larissa
não pode ir
pra lugar nenhum
agora ela tem
mais o que
fazer. Falou a
mãe com ironia.
– vamos Wagner, vamos
anda. Renata conseguiu
leva-lo embora, mais
sobre protestos. – eu
sei que não
tenho nada a
ver com isso,
mas o que
estava acontecendo aqui
eu senti um
clima; Celso indagou.
D Laura contou
pra ele o
que estava acontecendo.
– Larissa me
desculpe, mas a sua mãe
tem um pouco
de razão sim.
E se ele
pisasse num buraco
na área, e
te deixasse cair esqueceu que
não sabe nadar
indagou Celso. – ah
Celso você não
vale, você implica
com ele porque
é apaixonado pela
Renata. Larissa afirmou.
– que isso Larissa,
você estar ficando
muito atrevida. D
Laura a repreendeu.
– Larissa mesmo se
fosse verdade, não
seria ético da
minha parte. Tudo
que eu falei
é o certo
independente de qualquer
coisa. Celso confirmou.
– ela sabe disso,
ela estar influenciada
pelo esse Wagner.
E se você
quer saber moçinha,
eu preferia mil
vez que a
sua irmã estivesse
namorando o Celso
do que aquele
rapaz. Na praia...
– porque você fica
tão alterado quando
se trata da
minha irmã a
sua namorada sou
eu ou não
ela perguntou com
raiva. – não é
nada disso, eu
só não gosto
de injustiça. Ele
falou. – injustiça, qual
foi a injustiça
eu não vi
nada disso. eu
vi uma mãe
querendo proteger sua
filha. Renata afirmou
- é esse o
problema, vocês a
protegem como ela
fosse um bebe
ou um vidro
que pode quebrar
a qualquer momento.
Wagner rebateu. – então
é isso que
você pensa de
nós pois saiba
que até você
aparecer ela era
tranqüila e feliz.
– será mesmo ele
falou irônico. – não
dá pra falar
com você mesmo,
não era só
a Larissa que
era feliz antes
de você, eu
também tchau. Renata
falou com mais
raiva ainda e
foi embora chorando.
Wagner ficou
ali parado, ficou
pensando se realmente estava
agindo certo porque
aquela menina cadeirante
mexia tanto com
ele as duvidas
o atormentaram por
muito tempo. Quando
Breno chegou... – o
que houve estar
cabisbaixo Breno perguntou.
– briguei com a
Renata, com a
mãe dela, com deus e
o mundo. Respondeu
ele desanimado. – ainda
é aquela historia
do banho de
mar - sim. Breno
fez um gesto
de reprovação e
perguntou. – e você
estar assim por
causa da Renata
ou da Larissa
- pior que eu
não sei. Wagner
respondeu olhando pro
amigo. – Wagner você
estar gostando da
Larissa - também não
sei. Eles ficaram
ali até tarde...
Renata entrou
correndo e chorando
em casa. – o
que houve filha viram depois
vocês falam que a culpa
é minha. Celso
olhou para Larissa
sem entender nada. Chega os
dias de folia...
– vamos gente, vai
passar o bloco
daqui a pouco.
D Laura falou animada.
– vai a senhora
e a Larissa,
eu não estou
a fim de
ir. Renata afirmou.
– eu também
não. Larissa também
afirmou. – o que
estar havendo com
vocês, sempre gostaram
de carnaval, agora
não querem ir
por causa dos
outros. Neste ínterim,
chega seu Rodolfo.
– vamos - elas não
querem ir, você
sabe porque não
é Renata logo
se manifestou. – não
é nada disso
mãe, eu estou
com dor de
cabeça é só
isso. – estar bem,
e você Larissa
porque não vem
a mãe perguntou.
– não estou a
fim simplesmente, aliás
pai a gente
podemos voltar pro
rio na quarta
com o senhor
ela indagou. – e
a Renata também
quer ir o
pai perguntou meio
espantado, afinal elas
gostaram tanto daquela
casa. – claro pai,
minhas férias acabam
semana que vem
esqueceram - então estar
combinado, quarta-feira voltamos
todos pro rio. Dois dias
se passaram, no
terceiro dias os
pais conseguiram leva-las
para dá uma
voltinha na praça
principal da cidade.
– estar muito legal
a decoração esse
ano. Renata comentou.
Neste momento chegaram
Wagner e Breno
por detrás delas.
– olá meninas, tudo
bem porque vocês
sumiram da praia
tem feito dias
tão quentes. Breno
indagou. – ai que
susto você nos
deu, por nada
estávamos atarefadas com
os problemas domésticos.
Larissa respondeu. – não
precisa botar panos
quentes Larissa, nós
não fomos mais
para não encontrarmos com
certas pessoas. Renata
afirmou com raiva.
Wagner sentiu o
sangue subir a
cabeça, ia revidar
mas pensou melhor
e preferiu se
afastar. Larissa olhou
pra irmã recriminando
o que fizera.
– não precisava falar
assim, a gente
vamos embora na
quarta mesmo. Larissa
reclamou. – ah você
é muito boazinha,
já eu falou
logo na cara
mesmo e acabou.
Renata rebateu. – quer
dizer, vocês vão
embora na quarta,
tão cedo ainda.
Breno comentou. Neste
ínterim os pais
a chamaram para
comerem alguma coisa.
Breno foi logo
ao encontro de
Wagner para dá
a má noticia.
–Wagner você não
vai gostar o
que eu tenho
pra dizer. Wagner
fez uma cara
curiosa. Breno falou
o que sabia.
– agora é com
você, vai deixar
elas irem sem
saber de quem
você gosta mesmo
Wagner ouvia o
amigo longe, estava
muito atordoado com
a noticia. E agora perguntava
para si mesmo.
Achava Renata atraente
e muito bonita,
mas também muito
infantil nas atitudes.
Larissa apesar de
mais nova das
limitações e das neuroses dos
pais parecia mais
sensata. Ele ficou
ali com os
seus pensamentos; o
dia da partida
chegou. Todos estavam
no portão arrumando
as coisas no
carro. Celso também
estava. – d Laura, aonde eu
boto essas coisas
neste momento... Wagner
aparece no começo
da rua, e
grita - espere as
duas meninas ficaram
animadas ao mesmo
tempo, os pais
ao contrario não
gostaram e mandaram
ele embora. Mas
mesmo assim, ele
se aproximou e
falou. – desculpe Renata
você é uma
menina linda, mas
eu vim aqui
por causa da
sua irmã. Ele
falou isso já
olhando pra Larissa.
Renata chorando não
conseguiu reagir. Wagner
se ajoelhou e
falou. – Larissa se
você me aceitar
como namorado, eu
prometo ser o
melhor do mundo.
Laura tentou intervir,
mas Rodolfo a
puxou. Larissa olhou
para irmã chorosa
que falou. –
vá Larissa vá
cuidar da sua
vida, não se
preocupe comigo. Renata
afirmou. – sim, eu te aceito
como namorado. Eles
se abraçaram, e
foram para praia.
A mãe correu
atrás dos dois,
mas não adiantou.
Celso se aproximou
de Renata para
consolara. Na praia
eles brincavam rolaram
na areia... – Larissa
meu amor, nós
vamos ser muito
felizes. Ela sorriu
eles se beijaram
debaixo de um
lindo por do sol. FIM.
Larissa
Autora, Luciene da Motta Ferreira