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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Historia da Larissa


Era  um  dia  ensolarado,  Larissa  estava  olhando  o  mar  e  pensava  como  seria  bom  poder  andar  correr  pela  área,  poder  ir  para  qualquer  lugar  que  queria,  seria  maravilhoso.  Mas  ao  invés  disso  vivia  numa  cadeira  de  rodas  dependente  de  tudo  e  de  todos.  A  deficiência  dela  era  de  nascença,  ela  lutava  desde  de  criança  para  obter  uma  melhora  mas  pouca  coisa  tinha  conseguido,  os  pais  tentavam  de  tudo  todo  tratamento  que  aparecia  eles  tentavam.  E  assim  Larissa  viveu  a  infância  a  adolescência  ela  via  as  outras  moças  da  sua  idade  namorando  indo  a  festas  e  ficava  triste  mas  mesmo  assim  tentava  não  demonstrar  ninguém  tinha  culpa  pra  que  ia  incomodar  os  outros  com  suas  frustrações. Alguém  se  aproximava  - olá  nunca  tinha  visto  você  por  aqui   perguntou.  – os  meus  pais  alugaram  uma  casa  para  mim  poder  ver  o  mar.  Ah  desculpe  já  estar  na  hora  de  ir,  mãe  vamos.  A  mãe  estava  alguns  metros  afastada,  queria  deixar  a  filha  com  os  seus  pensamentos.  Elas  se  despediram  do  rapaz  e  foram  embora.   – quem  era  aquele  rapaz   perguntou  a  mãe.   – não  sei  mamãe.  Larissa  respondeu.  Laura  era  uma  mãe  preocupada  sabia  que  a  filha  sofria  por  não  ter  amigos,  mas  também  não  queria  que  ninguém  a  magoasse.  Em  casa  o  pai  e  a  irmã  perguntaram  se  gostaram  do  passeio,  a  resposta  foi  afirmativa.  Renata  era  uma  irmã  amiga  e  generosa,  não  gostava  quando  notava  algum  preconceito  com  sua  irmã  achava  que  as  pessoas  deviam  conviver  com  as  diferencias  naturalmente.  E  sempre  falava  que  Larissa  era  uma  pessoa  como  qualquer  outra  com  sentimentos,  sonhos,  desejos,  e  frustrações,  só  com  mais  limitações.  O  pai  Rodolfo  também  era  assim  mas  achava  que  tinha  que  protege-la  das  pessoas  e  assim  não  queria  que  ela  alcançasse  vôos  mais  altos  sem  a  família  por  perto.  Alguns  dias  se  passaram...  Larissa  e  Renata  estavam  passeando  a  tardinha  a  beira  mar  quando  o  rapaz  de  dias  atrás  a  abordou  novamente.   – oi  tudo  bem  lembra  de  mim    as  duas  levaram  um  leve  susto  mas  responderam  a  pergunta  do  rapaz.   – ah  então  foi  você  que  a  minha  mãe  falou  que  estava  conversando  com  a  minha  irmã  outro  dia.  Renata  constatou.  – é  isso  mesmo,  mas  eu  acho  que  ela  não  foi  muito  com  a  minha  cara,  chamou  logo  a  mãe  pra  ir  embora.   Ele  falou  em  tom  de  brincadeira.  – não,  já  estava  na  hora  de  irmos  mesmo.  Larissa  afirmou  sem  graça.  – mas  naquele  dia  eu  dei  uma  de  mal  educado,  nem  me  apresentei  desculpe,  o  meu  nome  é  Wagner  e  os  seus   ele  perguntou.   – o meu  é  Renata.  – e  o  meu  é  Larissa.   Responderam  as  duas.   A  conversa  fluía  descontraída,  ele  tentava  puxar  conversa  com  a  Larissa,  mas  ela  na  dela  só  respondia  as  perguntas  educadamente.  – sua  irmã  não  é  muito  de  conversa  não  né,  estou  tentando  puxar  papo  e  ela  só  fala  o  essencial,  uma  menina  tão  bonita  não  devia  ter  tanta  vergonha.  Renata  olhou  pra  irmã  que  já  estava  vermelha  de  vergonha.   – desculpe  o  atrevimento,  mas  eu  falo  o  que  penso,  alias  são  duas  meninas  bonitas.  Seus  pais  deve  ter  muito  orgulho  de  vocês.   Renata  e  Larissa  sorriram  timidamente.  – Renata  vamos,  a  mamãe  já  deve  estar  preocupada.  – é  verdade,  a  gente  tem  que  ir  Wagner  até  qualquer  dia  desse.  Disse  ela   - espera,  porque  vocês  não  voltam  a  noitinha  aqui  sempre  rola  um  som  naquele  bar  ali  sua  irmã  ia  gostar  tenho  certeza.  Ele  afirmou.  – vamos  ver  se  der  a  gente  volta  ta  bom   se  despediram.  Em  casa...  – eu  acho  que  a  sua  filha  arrumou  um  paquera.  Renata  falou  isso  olhando  pra  irmã.  – a  é  e  quem  é  ele   a  mãe  perguntou.  – a  senhora  já  o  viu  é  o  mesmo  rapaz  do  outro  dia,  hoje  ele  falou  o  nome  dele  Wagner.   A  mãe  não  gostou  muito  da  historia,  ela  não  era  muito  a  favor  que  a  filha  tivesse  relacionamentos  amorosos.  Achava  que  ela  não  teria  estrutura  para  essas  coisas.  Por  isso  sempre  evitava  esse  assunto,  sentia  que  a  filha  também  ficava  incomodada  com  esse  tema.   – ele  quer  que  a  gente  volte  a  tardinha,  para  Larissa  assista  ao  show  que  sempre  tem  naquele  bar  lá  perto.  Renata  contou.   – mas,  não  se   preocupe  mamãe,  eu  não  quero  ir.  Larissa  afirmou.   – pois  eu  acho  que  deveria  ir,  ia  ser  bom  pra  você,  ver  gente  da  sua  idade  conversar,  se  divertir  afinal.   – pois  eu  acho  que  a  Larissa  estar  certa.  Pra  que  se  expor  ela  já  passeia  bastante  com  a  gente,  não  precisa  disso.  D Laura  constatou.  – a  senhora  disse  bem,  ela  só  passeia  com  a  gente,  com  os  nosso  amigos,  nunca  tem  chance  de  fazer  suas  próprias  amizades.  Renata  argumentou.   – e  a  Maria  e  o  Celso  são  ótimos  amigos  pra  ela.  – me  poupe  mãe,  os  dois  são  terapeutas  dela.  A  mãe  ficou  sem  palavras.  Larissa  no  meio  das  duas  ficou  pensativa,  quase  não  ouvia  mais  o  que  elas  estavam  falando.  Renata  voltou  a  tardinha  na  praia,  o  bar  realmente  estava  muito  animado.  Quando  Wagner  a  viu  foi  logo  ao  seu  encontro.  – oi  você  veio  legal,  e  a  sua  irmã  não  quis  vim   ele  perguntou.   – não,  ela  fica  tímida  pra  essas  coisas,  e  ainda  por  cima  os  meus  pais  ficam  com  medo  de  alguém  magoa-la.  Renata  falou.  – mas  eu  nunca  ia  permitir  isso,  eu  não  sou  nenhum  moleque.  Wagner  afirmou.  – eu  sei  disso,  eles  exageram  um  pouco,  mas  também  sei  que  isso  não  é  tão  impossível  assim  de  acontecer.  – é  mas  eles  não  deviam  agirem  assim,  e  se  eles  faltarem  por  algum  motivo,  como  sua  irmã  vai  se  sentir  sem  saber  se  virar  sozinha.  Wagner  argumentou.  – eu  penso  como  você,  mas  também  entendo  o  lado  deles,  Larissa  é  dependente  pra  tudo,  até  pra  ir  ao  banheiro.  Ela  afirmou.  – mas  tinha  que  tentar  mudar  esse  quadro,  sei  lá  um  tratamento  alternativo  talvez.  Comentou  ele.  – estou  enganada  ou  você  estar  gostando  da  minha  irmã   você  fala  dela  com  tanto  entusiasmo  que  dar  pra  desconfiar.   Ela  indagou.  – que  isso,  eu  só  quero  ajuda-la  eu  já  trabalhei  com  deficientes  sei  o  que  estou  falando.  Afirmou  ele.   Eles  conversaram  sobre  isso  mais  algum  tempo,  depois  se  divertiram  até  tarde.  No  dia  seguinte  no  café  da  manha....  – bom  dia   - que  foi  filha  viu  passarinho  verde   perguntou  o  pai   - não,  foi  azul.   Respondeu  ela.  Larissa  já  sabia  o  que  era,  mas  não  quis  falar  nada.  – você  chegou  tarde  ontem,  estava  aonde  posso  saber   a  mãe  indagou.   – a  senhora  sabe,  eu  fui  no  barzinho  da  praia.  A  Larissa  não  quis  ir,  mas  eu  sim, e  estava  muito  legal  ela  virou  pra  irmã  e  disse   você  que  foi  boba  e  perdeu.   – mas  precisava  voltar  tão  tarde,  e  deixa  a  sua  irmã  em  paz.  Falou  a  mãe   - quem  convidou  vocês   o  pai  perguntou.  – foi  aquele  rapaz   que  eu  te  falei.   Laura  respondeu.   – ah  aquele  que  estava  conversando  com  a  Larissa.  – é  ele  mesmo  papai,  ele  quer  ajudar  a  Larissa.  – ajudar  como   Laura  interrompeu  com  a  pergunta.   – o  Wagner  já  trabalhou  com  pessoas  com  necessidades  especiais.  Foi  por  isso  que  ele  se  aproximou  da  Larissa.   – mas  ele  quer  ajudar  ela  como   perguntou  o  pai.   – como  eu  não  sei,  ele  ainda  não  falou.  Ele  só  disse  que  queria  poder  ajuda-la.   D Laura  e  seu  Rodolfo  ficaram  pensativos  como  esse  rapaz  poderia  ajudar  mais  nossa  filha  do  nós  já  fizemos.  Larissa  também  estava  pensativa  e  um  pouco  decepcionada,  no  fundo  ela  desejava  ter  despertado  nele  algo  menos  profissional.  Mais  alguns  dias  se  passaram,  e  Larissa  não  quis  mais  se  afastar  da  casa,  já  que  ela  tinha  vista  para  o  mar.   – Larissa  vamos  passear  mais  pra  lá,  aonde  a  gente  ia  sempre.  Ela  convidou.   – não,  não  quero,  vai  você  estou  bem  aqui.  Larissa  falou.  – ontem  o  Wagner  perguntou  por  você,  ele  gosta  muito  de  você.   Renata  afirmou.   – gosta  nada,  ele  estar  querendo  me  fazer  de  cobaia.   Larissa  afirmou.   – não  seja  rancorosa  Larissa,  ele  gosta  sim  de  você,  você  é  que  tem  medo  de  se  relacionar  com  as  pessoas.  Eu  pensava  que  era  os  nosso  pais  que  botava  isso  na  sua  cabeça,  mas  agora  estou  vendo  que  é  você  mesma  que  tem  essas  idéias  preconceituosas.  Ela  falou  e  saiu  sem  olhar  pra  trás.  Larissa  ficou  pensando  no  que  a  irmã  tinha  disto,  e  lá  no  fundo  achava  que  a  Renata  tinha  um  pouco  de  razão.  Ela  muitas  vezes  agia  como  bicho  do  mato  com  as  pessoas  pra  logo  depois  se  arrepender.   Mais  tarde  dentro  de  casa...  – mãe,  eu  estava  pensando,  e  se  a  gente  ouvisse  o  que  aquele  rapaz  Wagner  tem  pra  dizer  sobre  o  meu  caso.  Larissa  indagou  para  ver  o  que  a  mãe  ia  dizer.   – você   tem  certeza  disso  ou  é  a  sua  irmã  que  anda  colocando  isso  na  sua  cabeça    d Laura  perguntou.   – não  mãe,  foi  eu  mesma  que  pensei  melhor.   Larissa  afirmou.   – você  já  reparou  que  ela  estar  caidinha  por  ele   ela  indagou.   – é  sim  já.  Larissa  respondeu  com  um  sorriso  amarelo  e  abaixando  a  cabeça.   – mas  tudo  bem,  eu  vou  falar  com  o  seu  pai  ver  o  que  ele  acha  estar  bem    respondeu  ela  saindo  da  varanda.   Larissa  ficou  sozinha  mais  uma  vez  com  os  seus  pensamentos.  Será  que  a  Renata  estava  mesmo  interessada  por  esse  rapaz,  ou  era  uma  estratagema  da  mãe  pra  não  alimentar  esperanças.   Alguns  dias  mais  tarde...  – já  estar  acabando  as  minhas  férias,  vocês  vão  querer  voltar  comigo  ou  querem  ficar  até  o  carnaval   seu  Rodolfo  perguntou.   – eu  quero  ficar.  Renata  afirmou.   – e  você  Larissa   o  pai  voltou  a  perguntar.   – eu;  acho  que  sim.  Pai  a  mamãe  falou  com  o  senhor  sobre  o  Wagner    ela  perguntou.   – falar  o  que  sobre  o  Wagner   Renata  indagou  assustada.   – u é  sobre  o  que  você  falou  que  ele  já  trabalhou  com  deficientes  e  achava  que  podia  me  ajudar,  o  que  mais  seria    Larissa  respondeu.   – ah  então  era  isso.  Renata   respirou  aliviada.   – sua  mãe  já  falou  comigo  sim,  você   acha  que  vale  a  pena  ouvi  o  que  esse  rapaz   tem  para  dizer    ele  indagou.   – acho  que  sim  papai,  pelo  menos  quero  tentar.   Larissa  afirmou.   – é  assim  que  se  fala  mana,  ele  vai  ficar  muito  feliz   por  poder  ajudar.  – então  pode  falar  Renata.   Falou  o  pai.   A  tarde,  Renata  foi  ao  encontro  do  Wagner,  e  contou  tudo o  que  tinha  se  passado  pela  manha.   – fico  muito  feliz,  mas  se  ela  aceitou  a  minha  ajuda  porque  não  veio  com  você   ele   perguntou.   – ah  sabe  como  ela  é,  toda  envergonhada.   Renata  falou.   – pois  esse  vai  ser  o  meu  primeiro  conselho,  sair  se  expor  botar  a  cara  pra  bater.   – é  melhor  você  ir  devagar,  pois  a  minha  mãe  fica  sempre  com  um  pé  atrás  em  se  tratando  da  Larissa.   Ela  afirmou.   – deixa  comigo,  quando  eu  posso  ir  conversar  com  eles    Wagner  perguntou.   – amanha  a  noite,  agora  deixa  isso  pra  lá  e  vamos  namorar  um  pouco.   – eles  sabem  que  estamos  juntos   ele  novamente  perguntou.   – não,  vão  saber  amanha,  mas  eu  acho  que  a  minha  mãe  desconfia.   Afirmou  ela.   No  outro  dia,  a  tardinha...  todos  estavam  se  arrumando,  para  receber  o  convidado.  Larissa  tentava  não  demonstrar  mas  estava  muito  nervosa,  de  rever  aquele  rapaz  que  foi  tão  carinhoso  com  ela,  e  ela  não  sobe  retribuir.  As  vezes  sentia  raiva  de  si  mesma,  porque  faço  isso  em  não  me  entendo  perguntava  pra  si  mesma.   Se  eu  tinha  tanta  sede  de  viver,  pra  que  fazia  isso  comigo  e  com  os  outros  também.   Agora  não  adiantava  mais,  tinha  quase  certeza  que  Wagner  e  sua  irmã  estavam  juntos.   D Laura  a  chama  pra  tomar  banho,  e  assim  ela  desperta  dos  seus  pensamentos.    A  hora  chega...  Wagner  toca  a  campainha,  Renata  vai  atender,  ele  trás  um  buquê  de  flores  para  a  dona  da  casa.   – boa  noite,  pra  senhora.  Ele  entrega  as  flores.  – oh  muito  obrigada,  você  é  muito  gentil.   O  jantar  ocorre  muito  bem,  Larissa  fica  um  pouco  envergonhada  no  começo  mas  depois  passou .  depois  da  sobremesa  eles começaram  a  perguntar  sobre  o  caso  da  Larissa.   – a  Renata  falou  que  você  sabe  de  tratamentos  alternativos   para  Larissa,  quais  são  eles   o  pai  perguntou  interessado.   – bom,  não  é  bem  alternativos.  São  iguais  ao  outros  na  verdade,  só  são  baseado  na  sociabilidade  da  pessoa  com  deficiência.   Contou  ele.   – mas,  como  assim   a  mãe  perguntou.   – ela  se  relacionando  com  pessoas  com  e  sem  necessidades  especiais.  Wagner  afirmou.   – mas  isso  não  vai  ser  doloroso  nem  todas  as  pessoas  tem  cabeças  abertas.   – é  eu  sei  disso,  mas  ela  também  tem  que  aprender  a  se  defender  sozinha,  nem  sempre  ela  vai  ter  quem  a  defenda.  Wagner  ensinou.   – ah  eu  não  sei  não,  eu  tenho  medo  as  pessoas  são  muito  cruéis.   – nem  todas,  Renata  falou   alias  antes  de  voltar  ao  assunto,  quero  fazer  um  comunicado  Wagner  e  eu  estamos  namorando.   – oh  que  novidade,  já  sabia  disso  antes  de  vocês.  Laura  afirmou.   Larissa  ao  ouvi  isso,   ficou  um  pouco  agitada,  mas  tentou  disfarçar.   Wagner  bem  que  percebeu,  e  sorriu.   Sabia  que  tinha  despertado  algo  nela,  mas  ia  deixar  que  tomasse  a  iniciativa  de  falar,  afinal  era  mais  uma  maneira  de  ajuda-la  a  tomar  as  suas  próprias  decisões.   Seu  Rodolfo  e  d  Laura  não  ficaram  muito  satisfeitos  com  as  idéias  dele,  mas  concordaram  em  dar  um  voto  de  confiança  a  ele,  claro  se  a  Larissa  quiser.   – Larissa  você  estar  disposta  a  enfrentar  o  mundo  lá  fora    o  pai  perguntou.   – sim  papai.   – então  pode  começar,  olha  lá  minha  filha  estará  nas  mãos  em,  alias  as  duas  já  que  você  e  a  Renata  estão  namorando.   Ele  riu  e  garantiu  que  podia  confiar  nele.   Já  neste  fim  de  semana,  Larissa  começou  a  sair  mais  com  eles.   As  pessoas  vinham  conversar  com  ela  sem  demonstrar  peninha.   Ela  comia  e  bebia  pouco,  mas  já  estava  mais   extrovertida.    – estar  gostando  Larissa    ele  perguntou.   – muito.  – eu  vou  te  apresentar  um  amigo  cadeirante.   – vem  comigo.   Ele  a  levou  até  no  outro  lado  do  bar.   Renata  com  cara  de  pouco  amigos,  não  gostou  nada  dele  ter  a  deixado  de  lado  pra  ir  conversar  com  sua  irmã.   – Breno,  essa  é  Larissa  irmã  da  Renata  que  você  já  conhece.  Eu  já  te  falei  dela  lembra   ele  indagou.   – ah  sim  lembro,  você  não  exagerou  ela  é  muito  bonita  mesmo.   Larissa  ficou  vermelha  de  vergonha,  mas  agradeceu  o  elogio.   – você  é  cadeirante  por  acidente  ou  por  nascença   Breno  perguntou.   Larissa  olhou  pro  Wagner  supressa  com  a  pergunta  tão  direta.   – que  foi  disse  alguma  coisa  que  não  devia   - não,  é  que  ela  não  estar  acostumada  a  sair  ai  ficou  um  pouco  tímida  com  a  sua  pergunta,  só  isso  só.   – eu  sou  de  nascença,  e  você    ela  perguntou  olhando  pro  Wagner,  ele  piscou  o  olho  pra  ela  e  sorriu.   – eu  fui  por  acidente,  faz  12  anos,  acidente  de  moto.   Breno  falou.   – assim  deve  ser  muito  pior  do  que  por  nascença,  você  já  sabe  como  é  ser  livre  não  depender  de  ninguém  e  derrepente,  você  se  ver  dependente  de  todo  mundo.   Larissa  falou,  Wagner  ficou  espantado  com  a  desenvoltura  dela  de  hora  pra  outra.   – é,  realmente  tiver  os  meus  altos  e  baixos,  mas  agora  estou  legal  sou  independente  dono  do  meu  próprio  nariz,  como  você  vai  ser  um  dia  também.   – tomará.   Ela  disse.   Neste  ínterim,  Renata  se  aproxima.   – posso  participar  da  conversa  também   indagou  Renata  meia  irônica.   – claro  que  sim  mana,  o  Breno  estava  me  contando  sobre  a  vida  dele  como  cadeirante.   – e  ai  Larissa,  estar  gostando  de  conversar  de  se  divertir   ela  perguntou  para  irmã.   – muito.  Renata  puxou  o  Wagner  pra  namorar  um  pouco,  e  deixou  os  dois  cadeirantes  conversando  também.   A  noite  transcorreu  tranqüila,  quando  chegaram  em  casa  antes  de  dormirem.   – você  ficou  um  pouco  chateada  não  ficou   Larissa  perguntou.   – não,  porque   - quando  o  Wagner  me  levou  pra  falar  com  o  Breno  e  te  deixou  sozinha.   – é  eu  fiquei  sim  admito,  você  é  fogo  em  menina  mas  já  passou,  eu  entendo  que  ele  queira  corresponder  as  perspectivas  do  nossos  pais.   Ela  falou.   – mas  mesmo  assim,  se  você  não  gostar  de  alguma  coisa  você  pode  e  deve  falar  estar  bem  afinal  você  é  ou  não  é  minha  maninha  querida    as  duas  se  abraçaram  e  foram  dormir.   Na  manha  seguinte....   - o papai  já  foi  pro  rio   Renata  perguntou. – sim,porque  queria  falar  com  ele   indagou  a  mãe.   -não.  -sua  irmã  já  acordou   perguntou  a  mãe.   -já, sabe o  que  ela  fez   conseguiu  ir  pra  cadeira  sozinha,  e  agora  estar  tentando  escovar  o

s  dentes.   A  mãe  saiu  assustada  dizendo.  -e  você  deixou   -u é  não  é  para  isso  que  ela  faz  tratamento   quando  d Laura  chegou  no  banheiro,  Larissa  já  tinha  conseguido  escovar  os  dentes,  já  estava  quase  conseguindo  sentar  no  vazo.   – Larissa;   gritou  ela.   Larissa  quase  cai  da  cadeira  com  o  susto  que  lê
vou.   – que  foi  mãe  ta  doida   - ai  desculpe  minha  filha,  eu  fiquei  preocupada  quando  a  irmã  falou  que  você  estava  tentando  fazer  tudo  sozinha.   Ela  ajudou  a  filha  como  sempre,  e  depois  foram  para  cozinha  tomar  café.  Na  praia...  no  calçadão,  elas  encontraram  com  Wagner  e  Breno.  ~ olá  meninas.  Wagner  disse.   ~ você  gosta  de  praia  Larissa   perguntou  Breno.   ~ sim,  gosto  muito,  pena  que  eu  não  posso  chegar  perto  do  mar.  Pra  isso  eu  tenho  que  pedi  ajuda  pra  alguém  me  levar no  colo,  mas  isso  é  muito  chato.   Ela  respondeu.   ~ mas  vocês  já  sobe  de  uma  ONG   que  estar  fazendo  um  trabalho  nas  praias  do  rio  com  deficientes  inclusive  cadeirantes.   Renata  comentou.   ~ você  já  falou  isso  comigo.  Larissa  afirmou.   ~ a  gente  também  já  tinha  lido  no  jornal  e  na  internet.  Não  é  Wagner   indagou  Breno.  Wagner  afirmou  e  logo  depois  disse.  ~ Larissa  ainda  não  temos  a  esteira  para  cadeirantes  na  nossa  praia,  mas  você  tem  um  cunhadinho  bem  forte  e  valente  que  pode  te  levar  até  o  mar.   Ele  falou  isso  já  pegando  ela  no  colo  indo  para  o  mar.  Larissa  ficou  assustada  com  a  atitude  dele,   e  começou  a  gritar  depois  a  ri.  Renata  também  gritou  ele  de  maluco  e  Breno  caiu  na  gargalhada  e  tentou  acalmar  Renata.     Na  água, Larissa   ficou  com  um  pouco  de  medo.  Mas  Wagner  foi  acalmando-a  até  que  ela  pegasse  confiança.   – viu  como  é  gostoso.  Ele  falou.   – é  mas  você  não  precisava  ter  feito  essa  maluquice,  de  mim  pegar  derrepente.   Larissa  reclamou.   – se  eu  te  convidasse  você  ia  aceitar   ela  fez  uma  cara,    claro  que  não,  então  para  de  ser  rabugenta  e  aproveita,  e  ver  se  bóia  ai  um  pouco  que  isso  é  muito  bom  pra  você.   Ela  acabou  rindo,  com  a  bronca  dele.   – esse  Wagner  é  maluco,  como  ele  faz  uma  coisa  dessa  derrepente.  E  se  a  minha  mãe  estivesse  aqui    indagou  Renata.   – pode  ficar  tranqüila,  porque  ele  sabe  o  que  estar  fazendo.   Breno  afirmou.   – é  eu  espero  que  saiba  mesmo.   Renata  pensou.   Meia  hora  depois...  eles  voltam,  alegres  rindo  os  dois  como  se  nada  tivesse  acontecido.   Renata  começou  a  reclamar,  enquanto  ele  botava  a  Larissa  na  cadeira.   – você  é  maluco  de  pegar  a  minha  irmã  sem  o  nosso  sentimento.  Renata  brigou.  – calma  Renata,  estou   bem.   Larissa  falou.   – você  ouviu  o  que  sua  irmã  estar  falando,  ela  estar  bem.  Estar  feliz,  ela  também  reclamou,  mas  se  eu  não  fizesse  isso  nenhuma  das  duas  ia  aceitar  o  convite.  Renata  não  quis  ouvi  mais  nada,  disse  que  tinha  ir  estava  na  hora  da  terapia  da  irmã.   Os  se  entre  olharam,  e  também  foram  embora.   Mais  tarde  em  casa...  – o  que  houve   pra  Larissa  estar  toda  molhada.   Perguntou  a  mãe  assustada.   – calma  mãe,  eu  só  entrei  na  água.   Larissa  respondeu.   – como  você  entrou  na  água   Renata  o  que  aconteceu    d  Laura  repetiu  a  pergunta.    – foi  o  maluco  do  Wagner,  a  gente  estava  conversando  sobre  aquela  ONG  que  nas  praias  do  rio,  as  esteiras  para  cadeirantes  lembra   ai  derrepente  do  nada  ele  pegou  a  Larissa  e  foi  pro  mar.   Renata  contou.   – mãe,  no  começo  eu  fiquei  com  medo,  mas  depois  eu  gostei  muito.   Larissa  afirmou.   – não  me  interessa  que  você  tenha  gostado  ou  não,  o  que  interessa  é  que  esse  rapaz  é  um  irresponsável,  e  eu  falar  poucas  e  boas  pra  ele.   Enquanto  a  mãe  falava,  Larissa  foi  percebendo  que  havia  alguma  coisa  de  errado.  Porque  a  vontade  não  importava.   – então  a  minha  vontade  não  importa  pra  senhora,  porque  por  eu  ser  deficiente  não  posso  ter  vontade  própria  não  é.   Larissa  gritou  isso  e  foi  para  o  quarto  chorar.   – dessa  vez  a  senhora  pegou  pesado.   Renata  falou.   D  Laura  ficou  pensando,  se  tinha  mesmo  magoado  a  filha.  Mas  só  queria  protege-la.  Pensava  ela.   No  quarto...  – hei  mana,  não  liga  pro  que  a  mamãe  falou  não.  Ela  não  acha  isso  não,  só  estava  nervosa.   Renata  tentou  acalma-la.  – pois  eu  acho  que  ela  pensa  assim  mesmo.  só  ela  não,  todo  mundo,  você  papais  até  o  Wagner  todos.   – que  isso  Larissa,  a  gente  sempre  te  apoiamos.  E  o  Wagner  então,  estar  fazendo  de  tudo  pra  você  ter  uma  vida  melhor.  Renata  argumentou.   – é  eu  sei,  mas  a  maioria  das  pessoas  pensam  assim.  Larissa  afirmou.   – e  deste  quando  você  liga  pro  que  as  pessoas  pensam   indagou  Renata.   – você  mesma,  não  gostou  quando  o  Wagner  me  levou  na  água.   – porque  foi  derrepente,  e  ele  falou  que  você  também  ficou  brava.   Renata  rebateu.   – é  mas  você  ficou  brava  alem  da  conta,  porque  será    perguntou  Larissa.   – não  fiquei  nada,  e  se  eu  fiquei  é  porque  eu  sabia  da  reação  da  mamãe  quando  ela  descobrisse  só  isso.   Larissa  fez  uma  cara  de  quem  não  acreditou  muito  não.   – ta  Renata,  então  porque  eu  vejo  uma  pontinha  de  ciúme  toda  vez  que  o  Wagner  se  aproxima  de  mim   Larissa  desta  vez  despejou  tudo  o  queria  já  a  muito  tempo,  mas  Renata  negou,  disse  que  ela  estava  enganada.   Que  foi  através  da  irmã  que  conheceu  o  namorado.   – talvez  você  é  que  esteja  com  ciúme  e  não  eu,  afinal  ele  se  aproximou  de  você  primeiro.   – eu  com  ciúme,  ah  ah  ah  não  faz  me  ri.  Eu  nem  queria  mais  conversa  com  ele.  Larissa  debochou.  Neste  momento  a  mãe  chega.   – o  que  estar  acontecendo  aqui  vocês  nunca  brigaram.   D  Laura  repreendeu.   As  duas  se  calaram.   Mas  tarde  no  barzinho  da  praia...   Renata  foi  falar  com  o  namorado.   – estar  mais  calma  agora   ele  perguntou.   Ela  sorriu  e  falou.   – você  brinca,  mas  não  sabe  o  bafafá  que  deu  esse  seu  rompante.   Renata  contou.   – que  bafafá  é  esse  você  estar  exagerando.  Ele  falou  incrédulo.  – antes  fosse,  quando  a  mamãe  viu  a  Larissa  molhada.  Ficou  nervosa  e  começou  a  falar  um  monte  de  besteira,  a  Larissa  levou  pro  lado  errado  ii  foi  uma  coisa.   Renata  continuou.    – mas  pra  que  tudo  isso  só  porque  eu  proporcionei  pra  sua  irmã  um  pouco  de  alegria.   Wagner  falou.   – é  mais  não  precisava  exagerar.   Ela  reclamou.   – não  vai  me  dizer  que  você  estar  com  ciúme   - graçinha, nem  fala  isso,  já  deu  muita  confusão.  A  Larissa  também  estar  achando  isso,  a  gente  até  brigou.   – serio,  pois  eu  só  estava  brincando.  E  ela  tem  alguma  razão  de  acha  isso    indagou  ele.   – ta  se  achando;  claro  que  não,  é  bobeira  dela.  Ela  sim  é  que  deve  estar  com  ciúme,  porque  te  conheceu  primeiro.   Renata  afirmou.   – ah  isso  é  besteira,  eu  conheci  ela  como  poderia  ter  conhecido  primeiro  o  seu  pai  por  exemplo.  Wagner  argumentou.   – eu  sei  disso,  mas...  deixa  pra  lá.   Eles  se  entenderam,  e  tiveram  uma  noite  em  harmonia.   Uma  semana  depois...  – oi  Wagner,  que  dia  lindo  não  acha   ela  indagou.   – é  lindo  e  quente,  por  falar  nisso  porque  a  sua  irmã  não  veio  mais  a  praia    ele  perguntou.   – ela  não  teve  vontade,  mas  a  mamãe  também  não  facilitou  em  nada.   Renata  contou.   – eu  vou  falar  com  ela.   – melhor  não,  ela  disse  que  ia  te  esculhambar. 
Não  sei  como  que  ela  ainda  não  fez  isso,  minha  mãe  não  é  de  da  raia.   Renata  afirmou.   – pois  eu  vou  falar  com  ela  assim  mesmo.   Wagner  saiu  em  disparada  com  a  namorada  atrás  falando  pra  não  fazer  nada  sem  pensar  direito.   Na  casa  de  d  Laura...   – espera  Wagner.   – esperar  o  que  sua  mãe  falar  comigo  pois  bem,  eu  também  quero.  Wagner  falou  isso  já  batendo  palmas.   D. Laura  estava  na  sala varrendo,  quando  ouviu  aquelas  palmas  desenfreadas  no  portão.  – quem  é  o  maluco  que  estar  fazendo  não  tem  nenhum  surdo  aqui  não.  Ela  falou  isso  já  indo  pro  portão,  quando  deu  de  cara  com  Wagner.   – ah  só  podia  ser  você.  Ela  disse.   – bom  dia  d  Laura,  eu  sobe  que  a  senhora  estava  querendo  falar  comigo,  pois  bem,  eu  também  quero  falar  com  a  senhora.   Wagner  falou.   – é  verdade,  eu  não  gostei  do  que  você  fez  com  a  Larissa  semana  passada.   Ela  afirmou.   – mas  eu  só  fiz  aquilo  pra  ajudar  sua  filha.    Ele  rebateu.   – ajudar  como  se  ela  ficou  assustada.   – só  no  começo,  depois  ela  adorou,  a  Renata  é  testemunha.   Ele  reafirmou.    – isso  não  vem  ao  ela  é  só  uma  menina,  você  como  mais  velho  é  que  tem  que  ter  juízo.   Ela  reclamou.   – eu  concordo  com  senhora,  mas  isso  não  é  motivo  pra  não  deixar  a  Larissa  ir  mais  a  praia.   Wagner  rebateu.   Larissa  no  quarto  ouviu  a  discussão  e  foi  ver  o  que  era.   – o  houve  mãe   ela  perguntou.   – Larissa  porque  você  não  tem  ido  a  praia    Wagner  perguntou.   – Larissa  vai  para  dentro.   – não  mãe,  quero  saber  o  que  estar  acontecendo  aqui.   – esse  maluco  desse  Wagner,  que  veio  aqui  me  enfrentar.   D Laura  respondeu.   – eu  não  estou  enfrentando  ninguém,  e  Larissa  você  não  respondeu  a  minha  pergunta.   Ele  repetiu  a  pergunta.   – eu  não  fui, porque  não  tive  vontade.  Larissa  respondeu.   – satisfeito  agora   a  mãe  perguntou.   – não,  ainda  não  estou  satisfeito.  Só  vou  ficar  satisfeito,  quando  falar  comigo  em  particular.  Então  Larissa  o  que  você  resolve   ele  virou  pra  ela  e  perguntou.   Larissa  olhou  pra  mãe,  pra  ele,  e  pra  Renata  e  finalmente  respondeu.   – vai  embora  Wagner,  eu  não  nada  pra  falar  com  você.  Neste  momento...  chega  Celso.   – olá.   Celso  sente  o  clima  e  pergunta.   – estar  acontecendo  alguma  coisa  aqui  posso  ajudar    ele  perguntou.   – não,  nada  estar  tudo  bem  obrigada.   Renata  respondeu.   – como  você  ver,  Larissa  não  pode  ir  pra  lugar  nenhum  agora  ela  tem  mais  o  que  fazer.   Falou  a  mãe  com  ironia.   – vamos  Wagner,  vamos  anda.   Renata  conseguiu  leva-lo  embora,  mais  sobre  protestos.   – eu  sei  que  não  tenho  nada  a  ver  com  isso,  mas  o  que  estava  acontecendo  aqui  eu  senti  um  clima;   Celso  indagou.   D  Laura  contou  pra  ele  o  que  estava  acontecendo.   – Larissa  me  desculpe,  mas  a  sua  mãe  tem  um  pouco  de  razão  sim.  E  se  ele  pisasse  num  buraco  na  área,  e  te  deixasse  cair  esqueceu  que  não  sabe  nadar    indagou  Celso.   – ah  Celso  você  não  vale,  você  implica  com  ele  porque  é  apaixonado  pela  Renata.   Larissa  afirmou.   – que  isso  Larissa,  você  estar  ficando  muito  atrevida.   D  Laura  a  repreendeu.   – Larissa  mesmo  se  fosse  verdade,  não  seria  ético  da  minha  parte.  Tudo  que  eu  falei  é  o  certo  independente  de  qualquer  coisa.  Celso  confirmou.  – ela  sabe  disso,  ela  estar  influenciada  pelo  esse  Wagner.  E  se  você  quer  saber  moçinha,  eu   preferia  mil  vez  que  a  sua  irmã  estivesse  namorando  o  Celso  do  que  aquele  rapaz.   Na  praia...  – porque  você  fica  tão  alterado  quando  se  trata  da  minha  irmã   a  sua  namorada  sou  eu  ou  não   ela  perguntou  com  raiva.   – não  é  nada  disso,  eu  só  não  gosto  de  injustiça.  Ele  falou.  – injustiça,  qual  foi  a  injustiça  eu  não  vi  nada  disso.  eu  vi  uma  mãe  querendo  proteger  sua  filha.  Renata  afirmou   - é  esse  o  problema,  vocês  a  protegem  como  ela  fosse  um  bebe  ou  um  vidro  que  pode  quebrar  a  qualquer  momento.  Wagner  rebateu.   – então  é  isso  que  você  pensa  de  nós  pois  saiba  que  até  você  aparecer  ela  era  tranqüila  e  feliz.  – será  mesmo   ele  falou  irônico.   – não  dá  pra  falar  com  você  mesmo,  não  era  só  a  Larissa  que  era  feliz  antes  de  você,  eu  também  tchau.   Renata  falou  com  mais  raiva  ainda  e  foi  embora  chorando.   Wagner  ficou  ali  parado,  ficou  pensando se  realmente  estava  agindo  certo  porque  aquela  menina  cadeirante  mexia  tanto  com  ele   as  duvidas  o  atormentaram  por  muito  tempo.  Quando  Breno  chegou...  – o  que  houve   estar  cabisbaixo    Breno  perguntou.   – briguei  com  a  Renata,  com  a  mãe  dela,  com  deus  e  o  mundo.   Respondeu  ele  desanimado.   – ainda  é  aquela  historia  do  banho  de  mar   - sim.   Breno  fez  um  gesto  de  reprovação  e  perguntou.   – e  você  estar  assim  por  causa  da  Renata  ou  da  Larissa   - pior  que  eu  não  sei.   Wagner  respondeu  olhando  pro  amigo.   – Wagner  você  estar  gostando  da  Larissa   - também  não  sei.   Eles  ficaram  ali  até  tarde...   Renata  entrou  correndo  e  chorando  em  casa.   – o  que  houve  filha  viram  depois  vocês  falam  que  a  culpa  é  minha.  Celso  olhou  para  Larissa  sem  entender  nada.  Chega  os  dias  de  folia...  – vamos  gente,  vai  passar  o  bloco  daqui  a  pouco.  D Laura  falou  animada.  – vai  a  senhora  e  a  Larissa,  eu  não  estou  a  fim  de  ir.   Renata  afirmou.   – eu  também  não.   Larissa  também  afirmou.   – o  que  estar  havendo  com  vocês,  sempre  gostaram  de  carnaval,  agora  não  querem  ir  por  causa  dos  outros.   Neste  ínterim,  chega  seu  Rodolfo.  – vamos   - elas  não  querem  ir,  você  sabe  porque  não  é    Renata  logo  se  manifestou.  – não  é  nada  disso  mãe,  eu  estou  com  dor  de  cabeça  é  só  isso.  – estar  bem,  e  você  Larissa  porque  não  vem   a  mãe  perguntou.   – não  estou  a  fim  simplesmente,  aliás   pai  a  gente  podemos  voltar  pro  rio  na  quarta  com  o  senhor   ela  indagou.   – e  a  Renata  também  quer  ir    o  pai  perguntou  meio  espantado,  afinal  elas  gostaram  tanto  daquela  casa.   – claro  pai,  minhas  férias  acabam  semana  que  vem  esqueceram    - então  estar  combinado,   quarta-feira  voltamos  todos  pro  rio.   Dois  dias  se  passaram,  no  terceiro  dias  os  pais  conseguiram  leva-las  para  dá  uma  voltinha  na  praça  principal  da  cidade.   – estar  muito  legal  a  decoração  esse  ano.   Renata  comentou.   Neste  momento  chegaram  Wagner  e  Breno  por  detrás  delas.   – olá  meninas,  tudo  bem   porque  vocês  sumiram  da  praia   tem  feito  dias  tão  quentes.   Breno  indagou.   – ai  que  susto  você  nos  deu,  por  nada  estávamos  atarefadas  com  os  problemas  domésticos.   Larissa  respondeu.  – não  precisa  botar  panos  quentes  Larissa,  nós  não  fomos  mais  para não  encontrarmos  com  certas  pessoas.   Renata  afirmou  com  raiva.   Wagner  sentiu  o  sangue  subir  a  cabeça,  ia  revidar  mas  pensou  melhor  e  preferiu  se  afastar.  Larissa  olhou  pra  irmã  recriminando  o  que  fizera.   – não  precisava  falar  assim,  a  gente  vamos  embora  na  quarta  mesmo.   Larissa  reclamou.   – ah  você  é  muito  boazinha,  já  eu  falou  logo  na  cara  mesmo  e  acabou.   Renata  rebateu.   – quer  dizer,  vocês  vão  embora  na  quarta,  tão  cedo  ainda.  Breno  comentou.   Neste  ínterim  os  pais  a  chamaram  para  comerem  alguma  coisa.   Breno  foi  logo  ao  encontro  de  Wagner  para  dá  a  má  noticia.   –Wagner  você  não  vai  gostar  o  que  eu  tenho  pra  dizer.   Wagner  fez  uma  cara  curiosa.  Breno  falou  o  que  sabia.   – agora  é  com  você,  vai  deixar  elas  irem  sem  saber  de  quem  você  gosta  mesmo    Wagner  ouvia  o  amigo  longe,  estava  muito  atordoado  com  a  noticia.   E  agora   perguntava  para  si  mesmo.   Achava  Renata  atraente  e  muito  bonita,  mas  também  muito  infantil  nas  atitudes.   Larissa  apesar  de  mais  nova  das  limitações  e  das  neuroses  dos  pais  parecia   mais  sensata.   Ele  ficou  ali  com  os  seus  pensamentos;   o  dia  da  partida  chegou.   Todos  estavam  no  portão  arrumando  as  coisas  no  carro.  Celso  também  estava.   – d Laura,  aonde  eu  boto  essas  coisas    neste  momento...  Wagner  aparece  no  começo  da  rua,  e  grita   - espere    as  duas  meninas  ficaram  animadas  ao  mesmo  tempo,  os  pais  ao  contrario  não  gostaram  e  mandaram  ele  embora.   Mas  mesmo  assim,  ele  se  aproximou  e  falou.   – desculpe  Renata  você  é  uma  menina  linda,  mas  eu  vim  aqui  por  causa  da  sua  irmã.   Ele  falou  isso  já  olhando  pra  Larissa.  Renata  chorando  não  conseguiu  reagir.   Wagner  se  ajoelhou  e  falou.   – Larissa  se  você  me  aceitar  como  namorado,  eu  prometo  ser  o  melhor  do  mundo.  Laura  tentou  intervir,  mas  Rodolfo  a  puxou.  Larissa  olhou  para  irmã  chorosa  que  falou.   – vá  Larissa  vá  cuidar  da  sua  vida,  não  se  preocupe  comigo.  Renata  afirmou.   – sim,  eu  te  aceito  como  namorado.   Eles  se  abraçaram,  e  foram  para  praia.  A  mãe  correu  atrás  dos  dois,  mas  não  adiantou.  Celso  se  aproximou  de  Renata  para  consolara.   Na  praia  eles  brincavam  rolaram  na  areia...  – Larissa  meu  amor,  nós  vamos  ser  muito  felizes.  Ela  sorriu   eles  se  beijaram  debaixo  de  um  lindo  por  do  sol.   FIM.
                              















                          Larissa
      Autora, Luciene da Motta Ferreira





A Historia da Dandara

Dandara,  uma  moça  bonita,  alegre,  cheia  de  vida.  Ela  tinha  25  anos,  achava  que  nada  ia  impedir  os  seus  sonhos.  Com  os  rapazes  gostava  de  brincar,  de  manipula-los.   Mas  no  fundo  era  romântica,  essas  atitudes  era  uma  sua,  afinal, não  queria  sofrer  como  mãe;   que  foi  abandonada  pelo  seu  pai  antes  de  seu  nascimento.  As  duas  numa  casinha  de  vila  no  subúrbio  do  Rio  de  Janeiro.  A  mãe  era  faxineira  e  sempre  fez  sacrifícios  pelos  os  estudos  da  filha.  Desde  que  foi  abandonada  pelo  o  pai  dela,  nunca  mais  acreditou  nos  homens;  teve  alguns  namoricos,  mas  nada  serio.   Criou  a  filha  sozinha,  com  muita  dificuldade,  mas  nunca  deixou  faltar  nada  pra  ela.....   Dandara  tinha  uma  amiga  de  infância,  a  Marli.   As  duas  eram  inseparáveis,  Marli  sempre  dava  força  para  Dandara  gostar  de  alguém  de  verdade,  ela  achava  que  a  amiga  tinha  um  bloqueio  por  causa  do  pai  que  abandonará  a  mãe.    – amiga  porque  você  não  dar  uma  chance  pro  Edu?  Ele  gosta   de  você  de  verdade.....     – você  sabe  que  eu  não  quero  namoros  agora,  o  Edu  é  legal,  mas,  ainda  falta  o  click  entende?    Dandara   explicou.     Edu  era  um  rapaz  com  muitas  qualidades,  honesto,  estudioso,  carinhoso  e  á  muito  tempo  gostava  de  Dandara  desde  do  colégio,  mas  ela  nunca  deu  uma  chance  para  ele.....    Edu  estudava  medicina,  queria  ser  neurologista  e  ajudar  a  amenizar  o  sofrimento  alheio.   Alguns  dias  depois.....   um  rapaz  entrou  para  a  turma  de  Dandara  na  faculdade.   Dandara  logo  que  o  viu  sentiu  um  arrepio,  um  sentimento  diferente  de  tudo  que  já  sentira  antes.   Ele  foi  sentar  ao  seu  lado.   – oi,  tudo  bem?   Rodrigo  perguntou.   – sim,  e  você?   - tudo  beleza.   – nunca  te  vi  por  aqui,  é  seu  primeiro  dia?   Dandara  indagou.    – sim,  mas  estou  aqui  meio  obrigado.....    – porque  meio  obrigado?   Ela  quis  saber.   – meu  pai  disse  que  eu  tinha  que  ter  uma  faculdade.    – mas  esse  é  o  ultimo  período.....    – só  falta  um  período  pra  mim  mesmo.   Rodrigo  afirmou.   Na  aula  correu  tudo  bem,  mas  depois.....   – Dandara  quer  ir  numa  balada  comigo  mais  tarde?  Gostei  de  você.   Dandara  apesar  de  também  ter  gostado  dele;  ficou  na  duvida.  Mas  deu  uma  desculpa.    – também  gostei  de  você,  mas  hoje  tenho  compromisso.    Ele  tentou  insistir,  em  vão.  Ela  foi  para  casa  na  duvida  ainda,   nunca  um  rapaz   mexeu  tanto  com  ela  como  o  Rodrigo.   Notara  que  ele  era  meio  irresponsável,  mas  se  ninguém  desse  uma  chance,  como  ele  poderia  mudar?   Dandara  indagava  a  si  mesma.    Dandara  lembrou  que  não  tinham  trocaram  números  de  celulares;   - poxa,  que  burra que  eu sou !   exclamou  ela  batendo  na  própria  testa.    Já  era  sexta-feira,  nisso  só  ia  vê-lo  novamente  na  segunda,  isso  se  ele  fosse.  Dandara  passou  o  fim  de  semana  todo  pensando  nele;  no  sábado,  foi  ao  cinema  com  a  Marli,  na  hora  do  lanche  contou  tudo  para  ela.   Marli  apesar  de  ficar  por  Dandara  finalmente  sentir  algo  por  alguém,  sentiu  um  mal  pressentimento  por  esse  Rodrigo.   Mas  nada  falou,  não  queria  ser  estraga  prazer.....      Na  segunda,  quando  chegou  na  faculdade.   Dandara  ficou  sabendo  que  Rodrigo  não  vindo  a  aula  porque  tinha  batido  com  o  carro.   – mas  ele  se  machucou  professor?    Dandara  perguntou  preocupada.   – não,  só  algumas  escoriações,  mas  poderia,  porque,  diz  que  o  carro  teve  perda  total.   Antonio  contou.     Dandara  passou  a  aula  toda  pensando  em  Rodrigo;   no  final  da  aula  ela  procurou  Antonio.....    – professor !   Dandara  o  chamou  quase  gritando.    – o  senhor  sabe  algum  contato  do  Rodrigo?    - sei,  sou  amigo  do  pai  dele  a  anos,  aliás,  ele  veio  para  essa  faculdade  para  que  eu  pudesse  ficar  de  olho  nele.  Mas  tem  que  você  quer  manter  contato  com  Rodrigo?  Ele  é  tão  problemático,  a  família  já  fizeram  de  tudo  e  nada  adiantou.  Você  parece  uma  menina  centrada  ajuizada  mesmo.   Ele  afirmou.    – por  isso  mesmo  professor,  eu  acho  que  posso  ajuda-lo  a  ser  uma  pessoa  melhor.  Eu  gostei  dele,  mesmo  com  aquele  jeito  torto  que  ele  tem.   Dandara  falou  com  carinho.  – poxa,  você  me  deu  uma  aula  de  humanidade,  parabéns !!!! eu  acho  também  que  você  possa  ajuda-lo;  os  contatos  dele  são.....    quando  ela  chegou  em  casa,  ligou  logo  para  Rodrigo......    – oi  Rodrigo,   lembra  de  mim?   Dandara  da  faculdade.  Eu  sob  do  seu  acidente,  como  você  está?   Ela  quis  saber.    – ah  Dandara  obrigado  pela  força,  mas  já  estou  melhor  agora.   – que  bom !  quando  você  volta  pra  aulas?    - ainda  não  sei,  talvez  daqui  alguns  dias.    Rodrigo  falou.    – mas,  porque  você  não  vem  me  fazer  uma  visita?   Dandara  ficou  meia  sem  jeito,  mas  falou.   – será  que  os  seus  não  vão  se  incomodar?    - claro  que  não,  com  essa  carinha  de  boa  moça  que  você  tem,  eles  vão  até  soltar  fogos.    Dandara  riu.   – então  qual  é  o  seu  endereço?    - anota  ai.....    a  tarde  ela  estava  tocando  o  interfone  dele.....    – oi  Dandara,  que  bom  que  você  veio  mesmo.    Rodrigo  falou.   – eu  disse  que  vinha !  ele  sorriu  satisfeito.    Neste  momento   aproximou  uma  jovem  senhora,  tez  clara,  corpo  esquio  e  fisionomia  altera.   – essa  é  minha  mãe  Ivete.  Mãe,  essa  é  Dandara,  uma  colega  da  faculdade......    – muito  linda  essa  sua  amiga,  fica  a  vontade  viu?  E  ver  se  você  consegue  botar  um  pouco  de  juízo  na  cabeça  desse  meu  filho !   a  mãe  exclamou  sorrindo  e  saiu.    – não  liga  pra  minha  mãe  não,  ela  sempre  fala  isso  quando  vem  algum  amigo  meu  aqui.....    Rodrigo  afirmou.   – que  nada,  sua  mãe  é  muito  simpática  e  bonita  também.    – uma  coisa  ela  acertou,  você  é  muito  linda.   Rodrigo  concordou.  Dandara  ficou  corada,  mas  disfarçou.   – e  ai?  Como  você  deu  esse  mole?   Eles  conversaram  por  horas;  até  que  ela  deu  conta  que  já  tarde.....   – meu  deus !  as  horas  passaram  voando !  tenho  que  ir.   Dandara  exclamou.    – mas  já?  Nosso  papo  ta  tão  bom.  Fica  mais  um  pouco.   Rodrigo  insistiu.    – esqueceu  que  eu  moro  no  subúrbio?  Antes  de  você  voltar  pra  aula  eu  volto.   Os  dias  se  passaram,   Dandara  voltou  a  casa  de  Rodrigo  mais  duas  vezes....   eles  estavam  se  envolvendo  cada  vez   mais;  duas  semanas  depois,  Rodrigo  voltou  para  a  faculdade.  Apesar  de  ele  parecer  ter  tido  alguma  mudança  com  o  namoro  com  Dandara,   era  tudo  disfarce;  ele  até  gostava  de  Dandara,  mais  era  mais  desejo  do  que  amor  verdadeiro.....     as  noites  de  amor  eram  intensas,  ele  a  deixava  louca,  como  nenhum  homem  conseguiu.  Dandara  não  entendia  porque  aquele  cara  mexia  tanto  com  ela?  Logo  ela  nunca  si  deixara  entregar  totalmente  a  ninguém.  Tinha   até  uma  pouco  de  raiva  dos  homens  por  causa  do  abandono  do  seu  pai.   Rodrigo  responsável,  não  queria  nada  com  nada,  ia  a  faculdade  obrigado  pelo  pai;  mas  ela  tentava  se  enganar  dizendo  pra  se  mesma  que  ele  estava  melhorando,  mas  no  fundo  ela  sabia  que  não  era  verdade.   Marli,  sua  melhor  amiga,  tentava  alertara,  mas  ela  parecia  cega  e  surda;  não  queria  saber  de  nada,  só  do  Rodrigo.   A  mãe  já estava  desconfiada  que  a  filha  estava  de  namorado  novo,  só  não  entendia  porque  não  contara  nada  para  ela?    Um  dia,   Rosa  foi  perguntar  para  filha sobre  o  novo  namorado.....
- Dandara,  como  é  esse  rapaz  com  que  você  está  saindo?    - ah,  é  o  Rodrigo,  é  um  bom  rapaz;  a  senhora  não  precisa  se  preocupar !   Rosa  não  ficou  muito  satisfeita  com  a  resposta  da  filha,  pois  já  tinha  ouvido  uma  conversa  dela  com  a  amiga  Marli.....  Marli  falava  que  ele  não  prestava  e  que  Dandara  tinha  que  ficar  esperta.   Rosa  acordou  naquela  manhã   com  um  aperto  no  peito,  mas  o  dia  ocorreu  bem;  a  noite  porém.....   – mãe,  vou  sair  com  o  Rodrigo.....   aquela  frase  a  fez  gelar.   Ela  já  tinha  ouvido  algumas  vezes,  mas  naquela  noite  tinha  algo  que  ela  não  sabia  dizer.....    lá  fora,  Rodrigo  estava  a  sua  espera....   – oi  princesa,  hoje  nós  vamos  barbarizar !    - como  assim?  Barbarizar?
Dandara  indagou  desconfiada.   – você  não  confia  em  mim?    - confio,  mas.....   ele  a  puxou  antes  que  ela  completasse  a  frase.   Eles  entraram  no  carro  e  saíram  em  disparada;   no  caminho,  pararam  num  point  de  jovens  e.....  armaram  um  pega,  mas,  Dandara  tentou  tirar  essa  ideia  dele....  mas,  Rodrigo  não  a  escutou.   – então,  eu  também  vou.   Dandara  entrou  no  carro  muito  nervosa,  parecia  que  estava  adivinhando  algo.....  eles  começaram  correr  em  alta  velocidade,  davam  cada  cavalinho  de  pau  que  quem  visse  juraria  que  não  sobraria  ninguém.    De repente,  Rodrigo  perdeu  a  direção  e  bateu  encheu  em  um  muro.   Os  outros  fugiram,   só  ficaram  quem  estava  assistindo.....   Alex,  amigo  de  Rodrigo,  se  desesperou  quando  viu  o  amigo  e  Dandara  ali  quase  mortos  dentro  do  carro.   Alguém  da  vizinhança  já  tinha  chamado  a  policia  que  logo  adicionou  o  socorro,  que  chegaram  logo  e  os  levaram  para  o  hospital  mais  próximo.   Alex  ficou  encarregado  de  avisar  as  famílias....     Marli, lembrou  do  colega  de  faculdade  Edu,  que  fazia  medicina  e  gostava  muito  da  Dandara....   – D Rosa,  eu  vou  ligar  para  um  amigo  nosso  que  é  residente  em  medicina.    - então,  liga  logo  filha....   Rosa  mandou  chorosa.   Marli  ligou  e  algum  tempo  depois  Edu  já  estava  lá,  e  não  perdeu  tempo,  entrou  logo  onde  eles  estavam,  mas,  quando  voltou,  não  trouxe  boas  noticias.  Rodrigo  não  resistiu  aos  ferimentos  e  faleceu.  Dandara  tem  riscos  de  ficar  tetraplégica.   O  desespero  foi  geral,  principalmente  a  família  do  Rodrigo  que  perdeu  o  único  filho.....    no  outro  dia,  Dandara  ainda  em  coma  não  sabia  da  morte  do  Rodrigo.   Edu  não  saia  do  lado  dela,  acompanhando  cada  evolução  que  pudesse  ter.   passaram  algumas  semanas  até  que  ela  acordasse;   quando  isso  aconteceu  a  primeira  coisa  que  ela  perguntou  foi  do  Rodrigo  e  teve  que  ser  de  novo  quando  soube  da  sua  morte....    o  tempo  passou,  Dandara  já  sabendo  da tetraplegia,  mas  ainda  muito  deprimida,  não  queria  reagir  ao  tratamento  até  que....    – oi  amiga,  como  estamos  hoje?   Marli  perguntou  sorrindo.   – não  porque  vocês  me  fazem  essa  pergunta  ainda?  Como  posso  está  bem  nessa  situação?    Dandara  responde  desanimada.    – respondendo  ao  tratamento,  tendo  força  de  vontade  pra  lutar.  Sabia  que  enquanto  você  ficou  em  coma  o  Edu  não  arredou  o  pé  daqui  nenhum  dia?   Não  foi  D Rosa?   Rosa  logo  afirmou.   – então,  carinho  e  amizade  não  te  faltam  nem  oportunidade  de  se  tratar.   Neste  momento,  Edu  entra  e  pergunta  o  que  estava  acontecendo  ali?   - me  desculpe,  mas  ela  tinha  que  ouvir  umas  verdades.   Marli  falou  e  saiu.    A partir  daí,  Dandara  procurou  ter  mais  animo  e mais  confiança  no  tratamento.   Edu  também  ficou  mais  animado  com  a  mudança  de  Dandara.   O  tempo  passou  e  cada  vez  mais  Dandara  se  recupera;  já  senta  na  cadeira  de  rodas,  já  tem  uma  certa  independência....   um  belo  dia,  quando  Dandara  foi  fazer  fisioterapia  Edu  se  declarou  mais  uma  vez  pra  ela....   – Dandara,  você  já  sabe  que  eu  sempre  gostei  de  você  e  eu  queria  que  me  desse  uma  chance....    Dandara  ficou  um  pouco  supressa,  apesar  de  saber  dos  seus  sentimentos.     – mesmo  comigo  nessa  situação  você  ainda  me  quer?   Edu  não  pestanejou  e  disse  sim.   – você  sabe  que  isso  não  é  impedimento  e  você  está  reagindo  ao  tratamento  muito  bem....    – você  não  tem  raiva  de  mim?  Por  ter  te  rejeitado  tanta  vezes?    - claro  que  não,  mas  nunca  perdi  a  esperança  de  você  me  aceitar  um  dia.   Dandara  ficou  emocionada  com  as  palavras  dele.   Edu  foi  se  aproximando  até  ela  e  beijou  os  seus  lábios  levemente.   Dandara  já  tinha  riscado  o  amor   de  sua  vida;  quem  ia  querer  uma  mulher  pela  metade?   Por  isso  ficou  tão  emocionada  com  a  declaração  de  Edu  e  aceitou  aquele  beijo  com  muita  emoção.   O  tempo  passou,   Dandara  estava  cada  vez  mais  independente  e  o  namoro  cada  vez  mais  quente  também,   ela  não  achava  que  poderia  ser  tão  feliz  com  aquele  rapaz  que  ela  tinha  rejeitado  tanto.    Um  dia,  Edu  veio  falar  com  ela.   – Dandara,  tenho  uma  coisa   muito  importante  pra  te  falar.   Dandara  logo  ficou  pensando  em  coisas  ruins;    - Dandara,  você  aceita  se  casar  comigo?   Dandara  levantou  a  cabeça  e  sorriu.   – poxa,  eu  estava  pensando  que  você  ia  me  deixar.  Claro  que  eu  aceito !   - bobinha,  porque  você  pensou  isso?  Eu  nunca  vou  te  deixar.   Eles  se  beijaram  com  muito  amor.   Dali  á  algum  tempo  se  casaram  e  depois  do  primeiro  ano  tiveram  um  filho.   Apesar  das  limitações  de  Dandara,  ela  nunca  imaginaria  que  poderia  ser  tão  feliz.   FIM.












                    

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      DANDARA

    Escrita  por  Luciene  da  Motta  Ferreira.]

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